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Sobre a Bela e a Fera

by - março 22, 2017


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Quarta feira, dia 15, eu fui à pré estreia de A Bela e a Fera. Em uma palavra? Maravilhoso.

Acredito que todo mundo já conheça a história, não houve alteração alguma, a mesma vila, a mesma vida, os mesmos móveis, a mesma Bela, a mesma Fera. Entretanto, a emoção não foi a mesma. Eu sempre amei de todo o meu coração a história da Bela e a Fera, sempre foi minha animação favorita, não só pela história em si, mas por toda a beleza visual mesmo. Eu juro pra vocês que quando começou a tocar a música Beauty and the Beast eu me arrepiei inteira e as lágrimas não foram contidas.

Eu me impressiono fácil com os filmes, tenho que ser sincera, mas mesmo conhecendo a história inteira eu senti como se estivesse vendo pela primeira vez. A história foi contada exatamente como eu me lembrava, e toda a fotografia do filme estava impecável, na minha opinião.

As cenas que aparecem a fera e os objetos encantados eram de uma realidade impressionante. As cenas foram criadas milimetricamente para recriar a animação que todos nós lembramos, trazendo uma nostalgia enorme mas também não deixou de surpreender, esse é o mais legal de tudo. Não que tenha acontecido algo diferente da história original, mas é que realmente eu tive a sensação de ser tudo novo, talvez por ser um live-action. Enfim. Só assistam, sério!



Segundo o diretor, ele teve a oportunidade de contar a história com fotorrealismo e destacar Bela "como uma heroína do século 21". De fato, a Bela recebe certa atualização. Mas, ao assistir ao filme, o que chama a atenção é a reprodução quase exata de momentos do antigo A Bela e a Fera. Algumas cenas são cópias fiéis, quadro a quadro, palavra por palavra dos diálogos.

N O V I D A D E S  D O  F I L M E

O passado dos protagonistas é desvendado: É a novidade mais evidente. Emma Watson já havia antecipado que o filme aprofundaria a história da animação original. Não há grandes revelações, mas alguns personagens esquecidos do passado do casal são revelados, como a mãe de Bela e os pais da Fera. Sem spoilers, dá para dizer os acontecimentos pregressos ajudam a entender a personalidade dos dois, que ganham mais consciência na nova versão.

Há mais diversidade: Seguindo o esforço para modernizar seus personagens - traduzido mais efetivamente em filmes como "Moana", "Frozen" e "Valente" -, a Disney tentou adaptar o conto de fadas a uma realidade mais condizente com o século 21. Há mais diversidade racial no elenco e, mesmo discreta, a trama de LeFou, apaixonado pelo chefe Gaston, discute sexualidade em um terreno inédito.


Bela está mais corajosa: Apesar de ainda ser uma donzela em perigo - salva pela Fera de um ataque de lobos -, mas voltou mais forte e corajosa. Muito mais do que na animação, ela peita de frente o monstro e arquiteta planos para fugir do castelo onde é feita prisioneira. A mudança pode ser interpretada como reflexo da postura da própria Watson, uma das maiores ativistas do feminismo em Hollywood.

A feiticeira tem papel mais importante: Lembra da feiticeira que amaldiçoou o príncipe, transformando-o numa terrível criatura? Embora seja decisiva para a história, a personagem aparece pouco na animação. Desta vez, ela ganha mais destaque. Volta como uma moradora da vila próxima ao castelo, que aparece em vários momentos chave da trama.

A nova versão é, mais do que tudo, um musical: Se La la land abriu o ano com música, o novo A Bela e a Fera vem para manter o ritmo. O filme tem novas canções e dá mais atenção aos números musicais, que ganham mais cor e grandiosidade. As músicas são o ponto mais forte do A Bela e a Fera de 2017.

Resumindo: vão assistir que está só amores, real. Não deixem de vir aqui me contar depois o que acharam, viu? Um beijo e corram para o cinema que já está em cartaz


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Ajudinha no texto: G1
Foto de abertura: divulgação
Gifs: retirados do filme

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